Como fazer gestão de produtos em tempos pós-normais

O produto está ali, pronto, na prateleira. Mas a maioria dos consumidores nem imagina o investimento feito em cada detalhe, antes dele existir.

Por trás de cada rótulo, diversos profissionais estão envolvidos no processo de criação à sua comercialização. Toda decisão é planejada, medida, pensada e repensada por um time, como um passo importante para alcançar o sucesso do produto. 

E o que é Gestão de Produtos? Quem são esses profissionais? Quais habilidades devem ter? Como um produto é desenvolvido?  Vamos esclarecer as dúvidas.

Gestão de Produtos, como citei no artigo anterior [clique aqui], é uma atividade cross, ou seja, composta por uma série de práticas e disciplinas desenvolvidas para que o negócio se torne viável e autossustentável. As principais são:

  • Avaliação das demandas do mercado;
  • Adaptação do item às necessidades do cliente;
  • Planejamento do mix de produtos e  do seu ciclo de vida:
  • Cálculo do orçamento e estoque;
  • Logística;
  • Divulgação

Em tempos pós-normais (saiba mais no artigo), a Gestão de Produtos é uma prática imprescindível em toda e qualquer empresa. Afinal, num mundo altamente competitivo, qualificado, em constante mudança e exigente, alinhar as estratégias corporativas às necessidades do mercado garante a sobrevivência do negócio. Para isso, é preciso contar com um time atento, curioso e apaixonado.

E é exatamente isso que o Gestor de Produtos faz. Neste caso, o desafio é lançado para os cargos de Product Manager (PM) e o Product Owner (PO), responsáveis pelo gerenciamento do produto.

O que muitos não sabem, é que para gerir um produto é necessário um conhecimento amplo e multidisciplinar que, aliás, nem sempre é ensinado nas salas de aula, de modo formal e acadêmico.

Como seria a formação de um executivo da área de produtos?

Acredito que a maior formação seja a prática, o dia-a-dia, a ‘mão na massa’. É necessário também, que haja uma capacidade de se envolver com o produto e, mais ainda, com a necessidade que o originou.

É fundamental que este profissional tenha um olhar muito crítico para identificar reais oportunidades e descartar a quantidade enorme de “tesão” (sim! isso mesmo, tesão) no produto.

Chamamos de tesão quando a ideia de um novo produto parece ser muito atraente e genial, mas não atende necessariamente a necessidade ou anseio de um grupo de pessoas ou ocasião.

Além da perspicácia e da empatia com as questões que envolvem o produto, o gestor deve entender que seus dias serão densos, pensando em cronogramas e em tudo o que esteja relacionado ao universo da sua “criação”.

Mercado interno e externo, precificação, impostos, logística, backlog e entregas do time de desenvolvimento, etc… Por isso, ele precisa entender sobre marketing, tecnologia, economia, administração, logística, design e muito mais.

Durante meus cursos e palestras, costumo dizer que para ser um bom gestor de produtos, é necessário ter um número considerável de cabelos brancos. Afinal demora-se um bom tempo para se especializar e entender as nuances do mercado.

É um cotidiano intenso, que pode atravessar o escritório e alcançar o final de semana ou momentos de lazer. É impossível não ver uma propaganda ou uma notícia do setor sem pensar no impacto que pode causar, por exemplo, no lançamento ou no preço do seu produto.

Isso mesmo! O produto É SEU!! O Gerente de Produtos é, por vezes, chamado de miniCEO ou CEO do produto, o que confere ainda mais responsabilidade sobre o sucesso daquele empreendimento.

Product Owner não é Product Manager 

Uma questão que sempre causa confusão são as nomenclaturas Product Owner (PO) e Product Manager (PM), e é importante esclarecer pontos chaves sobre isso.

1º Product Owner NÃO é um Product Manager – Enquanto o famoso PO tem uma função muito importante e específica de ‘olhar para dentro’ dos times de desenvolvimento (time de projetos) e definir o que e quando será entregue, o  Product Manager tem por missão sempre olhar para o mercado e focar na entrega de valor para o cliente, validando constantemente se o que está sendo produzido resolverá a dor de quem utilizará o seu produto, de fato.

2º PO’s vs PM’s – Existem correntes que defendem o fim do cargo de PO, porque a missão de qualquer profissional envolvido com o desenvolvimento de um produto deve ser entregar valor e resolver problemas do guest. Essa corrente afirma que, se todos os POs se tornassem PMs, o mundo seria muito mais efetivo. =)

3º PO ou PM – Lembre-se: um PO nem sempre poderá ser um PM, mas um PM sempre poderá assumir o papel do PO.

Por fim, uma dica de ouro e muito comum na área de Gestão de Produtos. APAIXONE-SE SEMPRE PELO PROBLEMA E NÃO PELA SOLUÇÃO!

Fonte: .add

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Renato Souza

CEO e Diretor Comercial da Prox

Renato é Diretor Comercial da Prox desde 2010. Está sempre pensando no desenvolvimento estratégico da empresa, em novas parcerias e na prospecção de novos clientes. Apaixonado pelo seu trabalho, ele tem como missão facilitar a vida das pessoas e empresas com gestão e tecnologia.

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