Incorporando a ciber segurança à transformação digital

Nos últimos anos, a maioria das empresas acelerou o ritmo de sua transformação digital, a partir de novos processos e desenvolvimento de produtos.

A adoção de dispositivos de Internet das Coisas (IoT) e a passagem de dados para ambientes em nuvem, bem como a adoção de outras tecnologias, está fazendo com que as empresas reinventem os modelos de negócios tradicionais para alavancar seu crescimento.

A digitalização apresenta novas oportunidades de negócios.

Além disso, auxilia no rompimento de barreiras e na capacitação do impulsionamento do trabalho além dos limites de apenas uma equipe ou uma organização.

Porém, ela traz consigo também muitos desafios em diversas áreas, como processos de negócios, estratégias, cultura organizacional e na segurança das informações.

Com a mudança da maneira como as empresas consomem tecnologia, compram serviços e usam e armazenam dados, muitas estão enfrentando riscos de segurança que se multiplicam.

A Gartner havia previsto esse desafio já em 2016, quando publicou o relatório “Cibersegurança na Velocidade dos Negócios Digitais”, afirmando que

“Até 2020, 60% das empresas digitais sofrerão grandes falhas de serviço devido à incapacidade das equipes de segurança gerenciarem riscos digitais”.

Se as medidas de segurança não seguirem o ritmo digital, as empresas enfrentarão riscos cibernéticos que podem impactar o sucesso de suas iniciativas digitais.

Neste artigo iremos explorar as estratégias, abordagens e práticas para que você possa proteger seus negócios à medida que ele passa pelo processo de digitalização.

Pensando em estratégias de cibersegurança

cibersegurança

Sim, se você está adotando tecnologias digitais em seu processo de transformação digital, precisa de uma estratégia de cibersegurança.

Uma estratégia de cibersegurança torna as empresas mais resilientes e é capaz de fornecer uma estrutura abrangente que define metas, determinar em que você deve investir, identificar pontos fracos e ameaças e detalhar como você poderia reconhecer e conter uma violação.

Listamos abaixo algumas práticas de segurança cibernética para que sua empresa possa se adaptar a um cenário de ameaças em mudança.

Priorize a segurança na cultura e nos processos corporativos

Aqui na Prox sempre falamos que uma empresa é formada por pessoas, processos e tecnologia.

Bom, podemos afirmar que essas são também as categorias principais de controles de segurança.

Por ser escalável, configurável e consistente na aplicação de regras, muitas empresas consideram as tecnologias e seus controles como a melhor solução para se proteger contra ataques.

Entretanto, sabemos que a tecnologia funciona como foi projetada, e não como planejada – deixando oportunidades de exploração que geralmente existem por meio de processos fracos ou atalhos eleitos por membros da equipe.

Em relação à cultura, é preciso estar atento nas atividades que sua empresa recompensa.

  • Bons resultados justificam a quebra de regras?
  • Os projetos podem avançar sem envolver novamente as equipes de segurança?

Negligenciar esses pontos pode contribuir com incidentes na segurança cibernética da sua empresa.

Por fim, os processos de negócios também precisam estar de acordo com os objetivos da organização.

Programe alertas para quando limites de certas atividades forem excedidos e se prepare para agir com base nesses alertas.

Defina a classificação de riscos e a tolerância da empresa

São poucas as empresas que possuem matrizes bem definidas para a sua classificação de risco.

Geralmente elas empregam qualificadores vagos, como dados materiais, grave, ou muito grave.

Entretanto, é preciso pensar em pontos mais claros, como fatalidades, volume de registros expostos ou corrompidos, clientes novos ou perdidos, e por aí vai…

Dessa forma, será possível orientar uma classificação e tomada de decisões mais consistentes para se estabelecer limite de riscos.

Monitoramento contínuo

Atualmente as empresas exigem uma infinidade de ferramentas de segurança e um número crescente de tecnologias para proteger sua infraestrutura.

Essas ferramentas geram um enorme volume de dados diariamente, o que torna quase impossível identificar e responder às verdadeiras ameaças cibernéticas em tempo hábil.

Entretanto, com as soluções corretas de monitoramento de segurança, é possível responder de forma mais rápida a ataques e defender a empresa de violações aplicando inteligência e automação para lidar com os incidentes.

Colete conjuntos de dados relacionados à cibersegurança

A coleta de conjuntos de dados relacionados à segurança é imprescindível para o desenvolvimento de sistemas de segurança cibernética.

Tais conjuntos são essenciais para treinar e validar os sistemas controlados por dados.

Sem eles, a implantação da automação e inteligência de segurança, capazes de lidar com o crescente número e sofisticação de ameaças à cibersegurança, não é possível.

Forneça treinamento de cibersegurança aos funcionários

Lacunas de habilidades relacionadas às tecnologias digitais e cibersegurança podem abrir empresas para ameaças.

Assim, é muito importante o fornecimento de treinamento regular para os funcionários.

A partir desse treinamento, sua equipe de TI e de segurança cibernética poderão realizar testes para descobrir possíveis vulnerabilidades e oportunidades para melhorar a segurança da empresa.

Cibersegurança seguindo o ritmo digital da sua empresa

cibersegurança e transformação digital

Como dissemos no início do artigo, as empresas estão se tornando cada vez mais digitais e a cibersegurança deve ser incorporada em todas as atividades digitais desde o início.

A segurança cibernética não deve ser uma reflexão tardia, nem é papel de apenas um indivíduo ou departamento.

Ela deve fazer parte de sua estratégia de transformação digital.

A proteção contra as ameaças requer uma abordagem proativa, continuamente integrada e automatizada à segurança cibernética.

Também exige que as empresas ajustem suas estratégias à medida que o cenário de ameaças continua a evoluir.

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Renato Souza

CEO e Diretor Comercial da Prox

Renato é Diretor Comercial da Prox desde 2010. Está sempre pensando no desenvolvimento estratégico da empresa, em novas parcerias e na prospecção de novos clientes. Apaixonado pelo seu trabalho, ele tem como missão facilitar a vida das pessoas e empresas com gestão e tecnologia.

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